quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Viva, a vida é uma festa


No fim de semana passado fomos à festa de aniversário do meu primo, Paulinho.

Batendo papo sobre cinema, ele me perguntou se eu já havia levado as crianças para assistir a nova produção da Disney, "Viva, a vida é uma festa". Disse que não e ele recomendou muito o filme. Falou que achava que as crianças iam gostar e aproveitou para me alertar que havia se emocionado bastante, chorado muito...

A esposa dele, a Barbara, que também assistiu, ainda falou sobre os comentários que ouviu do filme quando esteve no México no final de 2017. Segundo ela, houve uma verdadeira comoção por lá. Os mexicanos identificaram-se muito com a representação do "Dia de Los Muertos", tanto pela fidelidade quanto pela sensibilidade. Parece que conseguiram captar realmente a essência do que esse dia representa para os mexicanos.

Fiquei animada e ao mesmo tempo receosa. Bom ouvir críticas assim, mas dá um medo de ir com muitas expectativas ao cinema. 

Receios à parte e expectativas controladas, lá fomos nós ontem.

Não foram necessários mais de 10 minutos... o filme me conquistou logo de cara. "Viva" é cheio de acertos: um protagonista encantador, visual colorido, iluminado e delicado, música boa e muita clareza e sensibilidade na forma de contar a tradição mexicana, dosando muito bem humor e tristeza (embora tenha rolado muita choradeira infantil na sala de cinema que estávamos ontem. Não sei se para as crianças pequenas o filme funciona tão bem em alguns momentos).

Final da sessão e lá estava eu, inchada, com olhos vermelhos, fungando (já que vacilei e só tinha um último lencinho na bolsa, mesmo tendo sido alertada)... Sofia, que estava comigo durante a conversa com meu primo Paulinho e também deu uma choradinha (só que mais discreta), olhou pra mim e disse:

- É, mãe... você e o Paulinho são primos mesmo!!!

Prepare sua caixa de lenços e assista... Depois me conte o que achou!